PGFN oferece descontos e prazos para quitação de débitos até Janeiro/2025
Área do Cliente
Notícia
Copom se reúne nesta quarta, e mercado prevê que será a última manutenção da Selic a 13,75%
Indicadores econômicos divulgados recentemente consolidaram a percepção de que em agosto a taxa básica de juros começará a cair. Governo vem defendendo que o BC comece a baixar os juros.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reúne nesta quarta-feira (21) e deve manter a taxa básica de juros estável em 13,75% ao ano, de acordo com estimativa dos economistas das instituições financeiras. A decisão será anunciada por volta das 18h30.
A expectativa do mercado financeiro, divulgada nesta semana, é de que essa seja a última reunião que vai manter da taxa básica da economia no atual patamar. A previsão é de que o BC inicie um ciclo de corte dos juros a partir de agosto, quando a Selic recuaria para 13,50% ao ano.
A previsão anterior dos analistas era de que o início do processo de redução dos juros, pelo BC, aconteceria somente em meados de setembro. Para o fim de 2023, o mercado financeiro já projeta um juro básico de 12,25% ao ano.
Projeção do mercado para a Selic até o fim do ano
% ao ano
13,7513,7513,513,513,2513,2512,7512,7512,2512,2520 e 21 de junho1º e 2 de agosto19 e 20 de setembro31 de outubro e 1º de novembro12 e 13 de dezembro051015
19 e 20 de setembro
13,25
As atenções do mercado estarão centradas no comunicado que será divulgado após o encontro desta quarta e, também, na ata da reunião, que sairá na terça-feira da próxima semana. Os documentos detalharão o que foi discutido pelos diretores e presidente do BC na definição do juro.
Ao escrutinar os documentos do Copom, os analistas estarão atrás de pistas que confirmem sua percepção de que os juros começarão a recuar, de fato, em agosto - conforme as previsões.
Na última ata do Copom, da reunião realizada em maio, o BC ainda avaliava que a pressão inflacionária ao consumidor continuava "elevada" e que as expectativas de inflação para os próximos anos seguiam "desancoradas" (acima das metas definidas pelo Conselho Monetário Nacional). E dizia que era necessário "serenidade e paciência" na definição do juro para tentar cumprir as metas.
- Neste momento, a instituição já está mirando na meta do ano que vem. Isso ocorre porque as mudanças na taxa Selic demoram de seis a 18 meses para ter impacto pleno na economia.
- Na semana passada, os economistas do mercado financeiro reduziram a estimativa de inflação deste ano, de 5,42% para 5,12%, e passaram a projetar uma inflação de 4% para 2024.
- A meta de inflação do próximo ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%.
"Acreditamos que a comunicação será ajustada para incorporar a melhoria recente nas perspectivas de inflação. Ao mesmo tempo, como as projeções de inflação continuarão acima da meta, o comitê tende a manter a “guarda alta”, sem se comprometer com a próxima decisão", avaliaram economistas da XP, em análise divulgada.
Cenário melhor
Dois indicadores divulgados recentemente levaram o mercado financeiro a projetar, para agosto, o início do ciclo de cortes da taxa básica de juros: o resultado do PIB do primeiro trimestre deste ano e a inflação de maio.
No caso do PIB, foi registrada uma expansão de 1,9% nos três primeiros meses desse ano, na comparação com o trimestre imediatamente anterior. O resultado foi impulsionado, principalmente, pela agropecuária, que teve uma alta de 21,6% no período.
Com o crescimento do PIB focado na oferta de produtos, principalmente agropecuários, e não na demanda (aumento de aquisição por produtos e serviços), a avaliação é de que há um cenário mais favorável para a queda dos juros.
"Por falar no PIB do 1º trimestre, a sua composição não poderia ser melhor para a política monetária [definição do juro para conter a inflação], pouca demanda e um choque positivo vindo de uma safra recorde, que já impacta a inflação corrente via preço dos alimentos", avaliou Luis Otávio Leal, economista-chefe da G5 Partners.
Ao mesmo tempo, o resultado do IPCA de maio, que somou 0,23%, consolidou a interpretação de que o corte de juros estaria mais próximo. Em doze meses até maio, a inflação oficial chegou a 3,94%. Os números vieram bem abaixo das estimativas do mercado financeiro. E o índice de difusão da inflação caiu de 66% para 56%, o menor nível desde agosto de 2020.
Pressão de Lula
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem pressionado o Banco Central a iniciar o processo de redução da taxa básica de juros da economia, e critica o efeito de juros altos sobre o crescimento da economia e a geração de empregos.
Em 1º de maio, no Dia do Trabalho, por exemplo, Lula associou o patamar atual da Selic ao desemprego e disse que a taxa de juros é parcialmente "responsável" pela situação do país.
"A gente não poder viver mais em um país aonde a taxa de juros não controla a inflação, ela controla, na verdade, o desemprego nesse país porque ela é responsável por uma parte da situação que nós vivemos hoje", disse Lula, na ocasião.
Nesta segunda-feira (19), em transmissão pela internet, Lula voltou a pressionar pela queda de juros.
Notícias Técnicas
TST firmou tese de observância obrigatória em toda a Justiça do Trabalho
As aplicações de até R$ 1 mil representaram 55,7% das operações de investimento no período
Além dos benefícios oferecidos, instituto responsabiliza judicialmente os agressores
Muitos beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) desejam fazer empréstimos, mas não sabem como funciona e possuem algumas dúvidas, com isso, viemos explicar como a solicitação desse crédito funciona
Notícias Empresariais
Saiba quais são os direitos e benefícios dos funcionários no final do ano, incluindo 13º salário, férias, PLR e outros adicionais.
Entenda as regras para férias coletivas, prazos, cálculos e como o contador auxilia na gestão, evitando problemas legais e otimizando o processo.
Com o serviço, os investidores mantêm a rentabilidade dos seus ativos enquanto utilizam seus títulos como garantia
Legaltechs e Lawtechs impulsionam a IA no setor jurídico brasileiro, com investimentos de bilhões e foco em agilidade e acessibilidade. Descubra como a tecnologia está transformando o mercado.
Publicação, disponível no site do órgão, reúne normas nacionais e internacionais para fortalecer o diálogo social sendo uma ferramenta prática sobre negociações coletivas e mediações trabalhistas no Brasil
Notícias Melhores
Semana traz prazo para o candidato interpor recursos
Exame de Suficiência 2/2024 está marcado para o dia 24 de novembro, próximo domingo.
Com automação de processos e aumento da eficiência, empresas contábeis ganham agilidade e reduzem custos, apontando para um futuro digitalizado no setor.
Veja as atribuições da profissão e a média salarial para este profissional
O Brasil se tornou pioneiro a partir da publicação desses normativos, colaborando para as ações voltadas para o combate ao aquecimento global e o desenvolvimento sustentável