Quem não for ao Cras no município onde reside nesse prazo terá o benefício suspenso automaticamente
Área do Cliente
Notícia
Novas regras terão impacto relevante no funcionamento dos fiscos, ressalta Bernard Appy
“Reforma Tributária tira todo mundo da zona de conforto”, disse o secretário do Ministério da Fazenda em congresso no Tocantins
O secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, afirmou nesta segunda-feira (29/7) que o novo sistema de tributação do consumo trará alterações profundas na forma de cobrar e gerir os tributos, no relacionamento federativo e no conceito de política de desenvolvimento regional, o que impactará de maneira relevante o funcionamento dos fiscos da União, dos estados e dos municípios. “Tudo isso é uma mudança de cultura bastante grande”, disse Appy. “A Reforma Tributária tira todo mundo da zona de conforto”, acrescentou, salientando sua convicção na adaptação das administrações tributárias e das empresas às novas regras.
O secretário participou do congresso “Reforma Tributária – Desafios e Oportunidades”, realizado em Palmas pela Escola de Gestão Fazendária (Egefaz) do Tocantins. Appy destacou que a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que compõem o Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) dual, cerne da Reforma Tributária do consumo, terão a mesma legislação sobre as normas comuns. “É uma nova forma de gerir a administração tributária”, pontuou.
Autonomia da fiscalização
Aos participantes do evento, entre os quais o secretário de Fazenda de Tocantins, Júlio Edstron Secundino Santos, Appy reforçou que, no novo sistema, embora a arrecadação seja centralizada, os fiscos irão manter autonomia da fiscalização do IBS, exercida com a coordenação do Comitê Gestor. Frisou ainda que todas as operações comerciais terão que estar cobertas por documento fiscal eletrônico e reiterou, nesse sentido, que o Brasil está bastante avançado em termos de tecnologia de cobrança de impostos.
Appy enfatizou ainda que o crédito do IBS e da CBS estará vinculado ao pagamento da operação anterior, conforme previsto pelo Projeto de Lei Complementar (PLP) 68/2024, aprovado pela Câmara dos Deputados em julho e que regulamenta a maior parte da reforma. Como efeito disso, não haverá mais crédito gerado pelas chamadas notas fiscais frias. A parcela do imposto será cobrada automaticamente, o que é inédito na tributação mundial. “Esse modelo reduz sonegação, fraude e inadimplência”, afirmou Appy. De acordo com o secretário, essa forma de operar reduzirá o número de empresas que “se financiam via não recolhimento do imposto”.
Federalismo cooperativo
A transformação do “federalismo predatório”, característico do sistema atual, em um “federalismo cooperativo” foi outro ponto ressaltado pelo secretário. O fim da guerra fiscal, como resultado da troca da política de benefícios fiscais pela tributação no destino – um dos pilares do IVA –, possibilitará ao país colocar em prática uma política de desenvolvimento regional mais eficiente e justa. “Os benefícios fiscais perderam função, porque todos os estados passaram a dar”, afirmou Appy.
O secretário chamou atenção também para o papel a ser exercido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional (FNDR), outra inovação introduzida pela reforma. “Estou seguro de que, do ponto de vista do desenvolvimento, vamos ter um modelo muito mais eficiente do que se tem hoje”, disse. “É o momento da boa política, do investimento em boa gestão”, acrescentou, referindo-se à correta alocação dos recursos, de acordo com as vocações de cada região, e à consequente reorganização da economia.
Conjuntura econômica
Mais cedo, na Universidade Federal de Tocantins (UFT), em Palmas, o secretário participou do painel “Conjuntura Econômica”, no 62º Congresso da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural (Sober). Realizado nesta semana, entre domingo (28/7) e quinta-feira (1º/8), o congresso tem como tema geral “Bioeconomia, cadeias de valor e desafios do desenvolvimento regional”. Appy abordou, entre outros pontos, os impactos da Reforma Tributária sobre o desenvolvimento regional e as cadeias de valor, destacando aquelas associadas à agropecuária.
Notícias Técnicas
Avaliação sobre anúncio é de que sustentabilidade do arcabouço fiscal depende de olhar mais rígido
Proposta foi apresentada pelo governo federal nesta quarta (27) e ainda precisa ser aprovada pelo Congresso
Medidas compõem pacote enviado pelo governo Lula ao Congresso para tentar manter de pé o arcabouço fiscal. Mesmo aquilo que não mexe diretamente no bolso pode ajudar a controlar as expectativas do mercado
O governo anunciou nesta quinta-feira (28) que pretende instituir uma alíquota de 10% para quem ganha mais de R$ 50 mil por mês, o equivalente a R$ 600 mil por ano
Notícias Empresariais
Como a data cai em um sábado, o pagamento deve ser antecipado pelos empregadores para esta sexta-feira (29)
As submissões podem ser enviadas no período de 27 de novembro a 11 de dezembro de 2024.
Secretário do Ministério da Fazenda reiterou certeza de que o setor será beneficiado com a implementação das novas regras tributárias
Parceria entre MTE, MDIC e SESI investe R$200 milhões para qualificação e inserção de jovens no mercado de trabalho, com foco em educação básica e formação para a neoindustrialização e construção civil.
Para a 8ª Turma, proteção contra dispensa arbitrária independe da modalidade do contrato
Notícias Melhores
Semana traz prazo para o candidato interpor recursos
Exame de Suficiência 2/2024 está marcado para o dia 24 de novembro, próximo domingo.
Com automação de processos e aumento da eficiência, empresas contábeis ganham agilidade e reduzem custos, apontando para um futuro digitalizado no setor.
Veja as atribuições da profissão e a média salarial para este profissional
O Brasil se tornou pioneiro a partir da publicação desses normativos, colaborando para as ações voltadas para o combate ao aquecimento global e o desenvolvimento sustentável